quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Brejinho


A estrada é de terra. O sol forte. Vejo ondulações e buracos no caminho. Raras bicicletas passam por mim. Uma vaca descansa perto da cerca. Porcos fogem pelo mato. E quanto mato. Árvores secas, grandes, pequenas, algumas coloridas. Tem marasmo nas folhas. Alguns frutos nascem, resistem ao calor. O caju, a carambola, a manga e a acerola alegram a paisagem. Pequenas plantações rodeiam as casas. Milho, feijão, melancia. Também há canteiros de cheiro verde e cebola. Porém, o cinza do verão prevalece. Uma porta de madeira de madeira se abre em um abraço. Acolhe minhas angústias, minha outra casa, o terreno do papai.

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